sexta-feira, 3 de maio de 2013

Sunt lacrimae rerum...poeta romano Virgílio
E tudo são lágrimas das coisas...por todo o lado ouvem-se lamentações, há meses que se descutem desculpas e acusações, temos a perceção do fracasso que era expectável, afinal percebemos que os pesados esforços que a europa centralista exigiu ser impostos aos portugueses não serviram para ajustar o deficit...as mordomias, as injustiças sociais e o esbanjamento de dinheiros públicos através da "vaca leiteira do estado" de maõs dadas com o poder financeiro oculto não pararam...a mesa é farta e há muitas bocas para atafulhar com euros e dolars, não estamos surpreendidos.
Estamos às mãos da austeridade cega, gananciosa, políticas europeias que esmagam o povo em nome de uma insensível razão que tudo calcula, que tudo sabe, austera! ESTAMOS TODOS CEGOS.

Hoje quando acordei e me dirigi para o trabalho, que me preparo para perder como tantos de vós, e depois de beijar a minha família e iniciar rotinas, percebi que Portugal estava "suspenso", estamos à espera das 20.00, na TSF ou em qualquer caixa mágica aguardamos pelas palavras de alguém que ditará sentenças..."vendedores de deseperança", crueis verdades ou falaciosas explicações da mentira política tantas vezes repetida que já se tornou numa...quase verdade inevitável: cortar!cortar!cortar!
Mas a pergunta deveria ser: cortar em quê? e porquê?
A sociedade pós moderna, de base capitalista gera riqueza, a preocupação dos governantes e responsáveis económicos deveria ser a justa distribuição dessa riqueza pelo m,érito, pela formação pela capacidade de trabalho. Então o que falhou nesta velha europa?
Ruiu o modelo europeu há muito, porque a distribuição não é mais equitativa, a ganância assumiu a liderança política, a imoralidade é vergonhosa...mas o que é inegável, em Portugal?
Portugal está falido mas os homens racionais que por cá respiram NÃO!
E tudo isto são lágrimas das coisas...há mais vida que palavras que matam a esperança.
Temos tempo para aprender...o diagnóstico é quase certo, estamos todos cegos mas temos tempo para ser.

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